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22 de junho de 2012

BaianaSystem


pra quem já viu e ouviu os caras ao vivo sabe da energia que invade o lugar quando é a  baianasystem que detém os microfones e as caixas de som.


até quem não quer acaba por entrar no balançar sinestésico proposto pela banda que nasceu da cabeça de Robertinho Barreto ( ex- Lampirônicos) e conta com parcerias do calibre de Bnegão, Lucas Santanna e Buguinha Dub.


novas possibilidades sonoras com a guitarra baiana - essa é a intenção ao misturar adrenalina, melanina e dendê - como incita a letra de Systema Fobica


o público vibra e os ossos pélvicos se rebelam  em um movimento coletivo sob a regência da música vinda da África, da Jamaica e do país chamado Bahia.


criola adora e recomenda.


vem junto.

BaianaSystem



NESSE MUNDO
OXE COMO ERA DOCE
BARRAAVENIDA
AMERIKA EXPRESSA
DA CALÇADA PRO LOBATO (para Pio Lobato)
BEMBADUB
JAH JAH REVOLTA
SYSTEMA FOBICA (ubaranamaralina)
VINHETA BAIANA
FREVOFOGUETE (para os Retrofoguetes)
O CARNAVAL QUEM É QUE FAZ
JAH JAH REVOLTA (adubada por Buguinha Dub)
FREVOFOGUETE (adubada por Buguinha Dub)


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8 de novembro de 2011

Passo Torto - ( 2011)


Passo Torto é a união dos compositores Romulo Fróes, Rodrigo Campos, Kiko Dinucci e do baixista e produtor Marcelo Cabral. Com referências distintas, Romulo, Rodrigo e Kiko, partem do samba, elemento em comum nos trabalhos dos três, para experimentar novas possibilidades à música brasileira.

Passo Torto reúne três compositores com carreiras únicas, mas que dialogam entre si, além das afinidades estéticas que transcendem a própria música, como a cidade de São Paulo e toda arte que já tentou traduzi-lá.

O disco surge como um catalisador, no qual os três artistas se encontram da forma mais intensa: compondo juntos. Marcelo Cabral, com os arranjos e execução de seu contrabaixo acústico, dentro de sua linguagem pessoal, faz a ponte entre Romulo, Rodrigo e Kiko, já que toca com os três compositores também em seus trabalhos individuais.

Além de um disco de parcerias, Passo Torto reflete o trabalho colaborativo que os quatro artistas desenvolveram no último ano: em seus trabalhos solos, um participa do trabalho do outro, seja nos shows ou nos discos.

Passo Torto 2011

01 - A Música da Mulher Morta
02 - Da Vila Guilherme Até o Imirim
03 - Faria Lima Pra Cá
04 - É Mesmo Assim
05 - Cidadão
06 - Samuel
07 - Por Causa Dela
08 - Três Canções Segunda Feira
09 - Sem Título Sem Amor
10 - Detalhe Azul
11 - Cavalieri

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26 de outubro de 2011

Wado - Samba 808 (2011)



Em “Samba 808″, os sambas, funks e as chapações ensolaradas da tríade “Manifesto da Arte Periférica”, “Cinema Auditivo” e “A Farsa do Samba Nublado”, sempre enfeitados por efeitos eletrônicos e camadas de sintetizadores, encontram as batidas terceiro mundistas do “Terceiro Mundo Festivo” e a diáspora negra cantada em “Atlântico Negro”, quando Wado inverteu a ordem dos fatores e a programação ganhou destaque.  


Equilibrando-se entre essas duas variações – eletrônica ao fundo ou a frente – “Samba 808″ encontra, desde o título, a mistura exata. É um disco catalisador de ideias musicais espalhadas pelos outros trabalhos. Aqui, como de costume, as referências são absorvidas, filtradas e devolvidas de maneira sutil, onde as timbragens são mais importantes do que emular batidas.

Texto de Wado  no Scream & Yell
Wado - Samba 808 (2011)
1 -Si Próprio - feat. Zeca Baleiro
2- Esqueleto - feat. Curumin
3- Surdos de escola de Samba feat. Chico Cesar
4- Com a ponta dos desdos - feat. Marcelo Camelo & Mallu Magalhães
5- Portas são para conter ou deixar passar - feat. Fernando Anitelli
6- Recompensa
7- Não Para
8- Vai ver
9- Jornada - feat. Fábio Góes
10- Beira Mar - feat. André Abujamra & Alvinho Lancelloti




3 de outubro de 2011

Mariana Aydar - Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo ( 2011)

O terceiro e ótimo álbum de Mariana Aydar, que está sendo lançado agora, é afromântrico. Entre a Salvador africana de Letieres Leite e Tiganá, canto pra natureza com Emicida, forró e carimbó de radinho entre Amelinha e Edson Duarte, com a guitarra de Gui Held e a grande beleza de Dominguinhos, encontra um resultado muito próprio, universo pop pessoal e passional. 


Guiada pela intuição, as vontades essenciais para seu terceiro disco eram várias, que surgiam e se somavam em realizações: gravar ao vivo, buscar origens e ao mesmo tempo olhar pra frente, aprofundar no lado rítmico afrobrasileiro, trazer pra perto uma certa tradição nordestina sem clichês, montar a melhor banda do mundo. O resultado,Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo, é o que pode ser chama se deu álbum mais pessoal, amplo de ideias e bem realizado em sons.

Os pontos de apoio do disco – abrindo, fechando, no centro, pulsando – são as composições de Mariana, que despertaram sua busca e mostraram sua visão, unindo canções diferentes mas iguais, encontrando o diálogo entre Salvador e África, psicodelia e pop, revelando canções novas mesmo se antigas, um tanto de compositora e um tanto de intérprete, juntas. De Zé Ramalho a Thalma de Freitas, de fado a vanguarda paulistana, de Caetano em inglês às próprias composições misteriosas, seguindo o Cavaleiro e de pé no chão.

No disco Aydar se cerca de ótimos nomes, dentre eles a produção ficou sob a responsabilidade de Letieres Leite, maestro, compositor e arranjador da muito especial Orkestra Rumpilezz, brilhante jazz afrobaiano de atabaques e sopros, ao lado do parceiro de Mariana desde seu primeiro disco, o sensível e incansável baterista e multi-instrumentista Duani. 



Mariana Aydar - Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo ( 2011)

1. A saga do Cavaleiro
2. Solitude
3. Não foi em vão
4. Passionais
5. Vai vadiar
6. Nine out of ten
7. Floresta
8. Galope rasante
9. Porto
10. Preciso do teu sorriso
11. O homem da perna de pau
12. Cavaleiro selvagem
13. Vinheta da alegria



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2 de outubro de 2011

Dj Tudo e sua gente de todo lugar - Nos Quintais do Mundo (2010)



Esse é pra dançar! No meio de tanta produção alternativa, experimental, cult ou intelectualizada demais às vezes o que falta é uma boa dose de música regional, simplicidade e aquele som característico que só a música brasileira tem. Manejando com total experiência os tradicionalismos nacionais com toques quase imperceptíveis de música eletrônica Alfredo Bello, vulgo DJ Tudo vai atrás justamente desse som rítmico que só flui por essas terras. O resultado se encontra em Nos Quintais do Mundo (2010) em que as raízes brasileiras é que ditam o tom. 

O novo trabalho se fecha dentro de registros sonoros que transitam pelo maracatu, carimbó, samba, música indígena além de um sem número de outros sons provenientes das mais diversas regiões do país.

O álbum flui em uma linguagem tão orgânica que é possível imaginar a banda na sua frente – nesse caso “Sua Gente de Todo Lugar”, como é denominado o grupo que acompanha o DJ em suas apresentações ao vivo – executando os mais variados instrumentos. Além do mais, “Nos quintais do Mundo" foi produzido no Brasil, Europa e África, e caracteriza um verdadeiro manifesto multiculturalista. Vale a pena conferir.

Fontes: miojoindie e DNA

Tracklist:
1- Baque Forte 
2 - Sou Massapé (My Community is Humanity) 
3 - Gaita Mestra 
4 - Malandrinho, O Maxixe 
5 - Baião Antigo (O Canto da Sereia) 
6 - Afro Jam 
7 - A Barquinha de Noé 
8 - Vamos ver Santa Efigênia 
9 - Gaita Mestra (Remix Brasilêro) 
10 - Quero Bater no Pandeiro


Encontre mais artistas como DJ Tudo em Myspace Music

28 de setembro de 2011

Peter King - Shango (1974)


"Shango" é o mais notório LP do compositor e multi-instrumentista nigeriano Peter King, e também o único álbum comercialmente disponível em tempos de "cultura acessível". Gravado originalmente em 1974, e relançado em 2002 pela gravadora Afrostrut, o disco apresenta toda a virtuose de King, cuja formação musical se deu na Europa e nos Estados Unidos. 

O resultado é uma explosão de estilos e ritmos africanos, funk a la James Brown, e soul-jazz da melhor qualidade. Se Peter King não tem a notoriedade internacional de Fela Kuti ou Tony Allen, sua credibilidade na Nigéria e entre os afro-especialistas é indiscutível. Certamente um dos petardos mais coesos do gênero afrobeat / afro-funk. 

Coisa finíssima!


Peter King - Shango

1. Shango
2. Prisioner of Law
3. Mr Lonely Wolf
4. Freedom Dance
5. Go Go's Feist
6. Mistery Tour
7. Now I'm A Man
8. Watusi

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26 de setembro de 2011

Pedro Santos - Krishnanda ( 1968)

Dizem por ai que um blog de música que se preze tem que ter Krishnanda nos arquivos.
Então meus caros, problema resolvido.


Pedro Santos, alcunha de Pedro Sorongo, é um daqueles personagens místicos da boa música tupiniquim. Excepcional percussionista e  compositor, Pedro durante as décadas de 60 e 70 acompanhou uma galerinha do naipe de Elis Regina, Sebastião Tapajós, Baden Powell (que compôs em sua homenagem "Tributo ao Amigo Pedro Santos"), Elza Soares, Jacob do Bandolim, Milton Nascimento, Clara Nunes...só pra citar alguns.  

O músico também criou diversos instrumentos de percussão (inclusive a Tamba, que deu nome ao grupo "Tamba Trio", sendo tocada por Hélcio Milito).


Krishnanda, o primeiro e único álbum de Santos, é uma mistura de samba, jazz, música africana e oriental, com sons vindos de novos instrumentos e barulhos de natureza, como água e cantos de animais silvestres. Observe: trata-se de álbum de 1968, portanto percussor de toda a movimentação "Tropicália" que estava prestes a acontecer. Um disco que com suas harmonias, texturas, bases percussivas e sonoridades cria uma espécie de conjunto místico/religioso que encompassa
organicamente geografias e culturas.

Uma lisergia para os bons ouvidos,


Pedro Santos - Krishnanda ( 1968)

Lado A
01 - Ritual Negro
02 - Água Viva
03 - Um Só
04 - Sem Sombra
05 - Savana Advertência
06 - Quem Sou Eu

Lado B
07 - Flor De Lotus
08 - Dentro Da Selva
09 - Desengano Da Visita
10 - Dual
11 - Aranbindu


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