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8 de novembro de 2011

Passo Torto - ( 2011)


Passo Torto é a união dos compositores Romulo Fróes, Rodrigo Campos, Kiko Dinucci e do baixista e produtor Marcelo Cabral. Com referências distintas, Romulo, Rodrigo e Kiko, partem do samba, elemento em comum nos trabalhos dos três, para experimentar novas possibilidades à música brasileira.

Passo Torto reúne três compositores com carreiras únicas, mas que dialogam entre si, além das afinidades estéticas que transcendem a própria música, como a cidade de São Paulo e toda arte que já tentou traduzi-lá.

O disco surge como um catalisador, no qual os três artistas se encontram da forma mais intensa: compondo juntos. Marcelo Cabral, com os arranjos e execução de seu contrabaixo acústico, dentro de sua linguagem pessoal, faz a ponte entre Romulo, Rodrigo e Kiko, já que toca com os três compositores também em seus trabalhos individuais.

Além de um disco de parcerias, Passo Torto reflete o trabalho colaborativo que os quatro artistas desenvolveram no último ano: em seus trabalhos solos, um participa do trabalho do outro, seja nos shows ou nos discos.

Passo Torto 2011

01 - A Música da Mulher Morta
02 - Da Vila Guilherme Até o Imirim
03 - Faria Lima Pra Cá
04 - É Mesmo Assim
05 - Cidadão
06 - Samuel
07 - Por Causa Dela
08 - Três Canções Segunda Feira
09 - Sem Título Sem Amor
10 - Detalhe Azul
11 - Cavalieri

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26 de outubro de 2011

Wado - Samba 808 (2011)



Em “Samba 808″, os sambas, funks e as chapações ensolaradas da tríade “Manifesto da Arte Periférica”, “Cinema Auditivo” e “A Farsa do Samba Nublado”, sempre enfeitados por efeitos eletrônicos e camadas de sintetizadores, encontram as batidas terceiro mundistas do “Terceiro Mundo Festivo” e a diáspora negra cantada em “Atlântico Negro”, quando Wado inverteu a ordem dos fatores e a programação ganhou destaque.  


Equilibrando-se entre essas duas variações – eletrônica ao fundo ou a frente – “Samba 808″ encontra, desde o título, a mistura exata. É um disco catalisador de ideias musicais espalhadas pelos outros trabalhos. Aqui, como de costume, as referências são absorvidas, filtradas e devolvidas de maneira sutil, onde as timbragens são mais importantes do que emular batidas.

Texto de Wado  no Scream & Yell
Wado - Samba 808 (2011)
1 -Si Próprio - feat. Zeca Baleiro
2- Esqueleto - feat. Curumin
3- Surdos de escola de Samba feat. Chico Cesar
4- Com a ponta dos desdos - feat. Marcelo Camelo & Mallu Magalhães
5- Portas são para conter ou deixar passar - feat. Fernando Anitelli
6- Recompensa
7- Não Para
8- Vai ver
9- Jornada - feat. Fábio Góes
10- Beira Mar - feat. André Abujamra & Alvinho Lancelloti




3 de outubro de 2011

Mariana Aydar - Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo ( 2011)

O terceiro e ótimo álbum de Mariana Aydar, que está sendo lançado agora, é afromântrico. Entre a Salvador africana de Letieres Leite e Tiganá, canto pra natureza com Emicida, forró e carimbó de radinho entre Amelinha e Edson Duarte, com a guitarra de Gui Held e a grande beleza de Dominguinhos, encontra um resultado muito próprio, universo pop pessoal e passional. 


Guiada pela intuição, as vontades essenciais para seu terceiro disco eram várias, que surgiam e se somavam em realizações: gravar ao vivo, buscar origens e ao mesmo tempo olhar pra frente, aprofundar no lado rítmico afrobrasileiro, trazer pra perto uma certa tradição nordestina sem clichês, montar a melhor banda do mundo. O resultado,Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo, é o que pode ser chama se deu álbum mais pessoal, amplo de ideias e bem realizado em sons.

Os pontos de apoio do disco – abrindo, fechando, no centro, pulsando – são as composições de Mariana, que despertaram sua busca e mostraram sua visão, unindo canções diferentes mas iguais, encontrando o diálogo entre Salvador e África, psicodelia e pop, revelando canções novas mesmo se antigas, um tanto de compositora e um tanto de intérprete, juntas. De Zé Ramalho a Thalma de Freitas, de fado a vanguarda paulistana, de Caetano em inglês às próprias composições misteriosas, seguindo o Cavaleiro e de pé no chão.

No disco Aydar se cerca de ótimos nomes, dentre eles a produção ficou sob a responsabilidade de Letieres Leite, maestro, compositor e arranjador da muito especial Orkestra Rumpilezz, brilhante jazz afrobaiano de atabaques e sopros, ao lado do parceiro de Mariana desde seu primeiro disco, o sensível e incansável baterista e multi-instrumentista Duani. 



Mariana Aydar - Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo ( 2011)

1. A saga do Cavaleiro
2. Solitude
3. Não foi em vão
4. Passionais
5. Vai vadiar
6. Nine out of ten
7. Floresta
8. Galope rasante
9. Porto
10. Preciso do teu sorriso
11. O homem da perna de pau
12. Cavaleiro selvagem
13. Vinheta da alegria



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2 de outubro de 2011

Dj Tudo e sua gente de todo lugar - Nos Quintais do Mundo (2010)



Esse é pra dançar! No meio de tanta produção alternativa, experimental, cult ou intelectualizada demais às vezes o que falta é uma boa dose de música regional, simplicidade e aquele som característico que só a música brasileira tem. Manejando com total experiência os tradicionalismos nacionais com toques quase imperceptíveis de música eletrônica Alfredo Bello, vulgo DJ Tudo vai atrás justamente desse som rítmico que só flui por essas terras. O resultado se encontra em Nos Quintais do Mundo (2010) em que as raízes brasileiras é que ditam o tom. 

O novo trabalho se fecha dentro de registros sonoros que transitam pelo maracatu, carimbó, samba, música indígena além de um sem número de outros sons provenientes das mais diversas regiões do país.

O álbum flui em uma linguagem tão orgânica que é possível imaginar a banda na sua frente – nesse caso “Sua Gente de Todo Lugar”, como é denominado o grupo que acompanha o DJ em suas apresentações ao vivo – executando os mais variados instrumentos. Além do mais, “Nos quintais do Mundo" foi produzido no Brasil, Europa e África, e caracteriza um verdadeiro manifesto multiculturalista. Vale a pena conferir.

Fontes: miojoindie e DNA

Tracklist:
1- Baque Forte 
2 - Sou Massapé (My Community is Humanity) 
3 - Gaita Mestra 
4 - Malandrinho, O Maxixe 
5 - Baião Antigo (O Canto da Sereia) 
6 - Afro Jam 
7 - A Barquinha de Noé 
8 - Vamos ver Santa Efigênia 
9 - Gaita Mestra (Remix Brasilêro) 
10 - Quero Bater no Pandeiro


Encontre mais artistas como DJ Tudo em Myspace Music

28 de setembro de 2011

Peter King - Shango (1974)


"Shango" é o mais notório LP do compositor e multi-instrumentista nigeriano Peter King, e também o único álbum comercialmente disponível em tempos de "cultura acessível". Gravado originalmente em 1974, e relançado em 2002 pela gravadora Afrostrut, o disco apresenta toda a virtuose de King, cuja formação musical se deu na Europa e nos Estados Unidos. 

O resultado é uma explosão de estilos e ritmos africanos, funk a la James Brown, e soul-jazz da melhor qualidade. Se Peter King não tem a notoriedade internacional de Fela Kuti ou Tony Allen, sua credibilidade na Nigéria e entre os afro-especialistas é indiscutível. Certamente um dos petardos mais coesos do gênero afrobeat / afro-funk. 

Coisa finíssima!


Peter King - Shango

1. Shango
2. Prisioner of Law
3. Mr Lonely Wolf
4. Freedom Dance
5. Go Go's Feist
6. Mistery Tour
7. Now I'm A Man
8. Watusi

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26 de setembro de 2011

Pedro Santos - Krishnanda ( 1968)

Dizem por ai que um blog de música que se preze tem que ter Krishnanda nos arquivos.
Então meus caros, problema resolvido.


Pedro Santos, alcunha de Pedro Sorongo, é um daqueles personagens místicos da boa música tupiniquim. Excepcional percussionista e  compositor, Pedro durante as décadas de 60 e 70 acompanhou uma galerinha do naipe de Elis Regina, Sebastião Tapajós, Baden Powell (que compôs em sua homenagem "Tributo ao Amigo Pedro Santos"), Elza Soares, Jacob do Bandolim, Milton Nascimento, Clara Nunes...só pra citar alguns.  

O músico também criou diversos instrumentos de percussão (inclusive a Tamba, que deu nome ao grupo "Tamba Trio", sendo tocada por Hélcio Milito).


Krishnanda, o primeiro e único álbum de Santos, é uma mistura de samba, jazz, música africana e oriental, com sons vindos de novos instrumentos e barulhos de natureza, como água e cantos de animais silvestres. Observe: trata-se de álbum de 1968, portanto percussor de toda a movimentação "Tropicália" que estava prestes a acontecer. Um disco que com suas harmonias, texturas, bases percussivas e sonoridades cria uma espécie de conjunto místico/religioso que encompassa
organicamente geografias e culturas.

Uma lisergia para os bons ouvidos,


Pedro Santos - Krishnanda ( 1968)

Lado A
01 - Ritual Negro
02 - Água Viva
03 - Um Só
04 - Sem Sombra
05 - Savana Advertência
06 - Quem Sou Eu

Lado B
07 - Flor De Lotus
08 - Dentro Da Selva
09 - Desengano Da Visita
10 - Dual
11 - Aranbindu


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24 de setembro de 2011

Itamar Assumpção - Pretobrás II: Maldito Vírgula (2010)


A música de uma forma geral, e particularmente a música cantada em português, sente muito a falta do poeta, compositor e instrumentista paulistano Itamar Assumpção (1949 - 2003). Das tiradas elegantes, da palavra fácil, sempre incomum. Das melodias saborosas, ao mesmo tempo estranhas, belas e assobiáveis. Da voz e do sotaque característicos, que ele soube utilizar com maestria, lapidando álbum a álbum seu estilo. E, sobretudo, da ironia, das sacadas sobre a vida, a hipocrisia, a burrice, o acaso, a amizade, o amor, e rimas construídas com sagacidade malandra.

O álbum Petrobrás II: Maldito Vírgula é o álbum póstumo que faz parte da compilação Caixa Preta, entitulada, idealizada e parcialmente gravada pelo próprio Itamar. 
A produção do Petrobrás II ficou a encardo de Beto Villares, que guiou de forma coesa a construção de um álbum com contornos bem definidos, arranjos elegantes e aberto a influências musicais mais recentes, tanto na timbragem, quanto no que diz respeito aos gêneros. Além do mais, a presença do artista nas composições e arranjos é forte o bastante para considerarmos um álbum de Itamar Assumpção, complementado pelas influências próprias do produtor. O álbum conta com participação de Arnaldo Antunes, B. Negão, Pupillo, Curumin, Thalma de Freitas, Kiko Dinucci, Marcelo Jeneci, Elza Soares, entre outros. Uma atenção especial para as músicas Samba enredo, O tempo todo e Elza Soares, cheias de intensidade, como o álbum todo.


Tracklist:
1. Maldito vírgula
2. Samba enredo
3. Je t'aime mais que o Jerome
4. O tempo todo
5. Todo esse tempo I
6. Todo esse tempo II
7. Ir pra Berlim
8. Procurei
9. Más línguas
10. Breu da noite
11. Os incomodados que se mudem
12. Agora é que são elas
13. Longe demim
14. Elza Soares

19 de setembro de 2011

Imperial Tiger Orchestra - Mercato (2011)



Imperial Tiger Orchestra é uma banda de Rock Progressivo da Etiópia, que vive em Genebra, na Suíça. Eles são inspirados por aquilo que é conhecido como a Idade de Ouro da música etíope, (1969-1978). A maioria das faixas são canções próprias com características tradicionais da musicalidade daquele período, misturadas com uma boa dose de experimentalismo e improvisação.

Metais, teclados, percussão - muitas vezes com o saxofone ou teclado para substituir os vocais - ao lado dos instrumentos mais tradicionais de guitarra "Phin" tailandesa e percussão kebero etíope dão a orquestra um som impressionante e contagiante. Através de ritmos estrondosos, entre momentos tranquilos e epifanias ritmicas , sons eletrônicos e nirvanas atmosfericas, Mercato explora caminhos múltiplos e nunca perde o groove!


Tracklist:

1. Yedao (4:41)
2. Lale Lale (4:03)
3. Zoma (7:25)
4. Anchi Bale Game (6:28)
5. Yefikir Woha Timu (4:52)
6. Bemgnot Alnorem (3:59)
7. Shinet (3:04)
8. Demamaye (4:31)
9. Tirulegn (feat. Bethelem Dagnachew) (6:00)
10. Djemeregne (Canblaster Tribal mix) (4:20)


14 de setembro de 2011

Ruth Tabefe and The Afrorockerz - Holly Warriors ( 2008)

Afrobeat pra tirar a cera do ouvido. Separe seu melhor saculejo, arrume uma bebida digna e se deixe levar.

"Holly Warriors", é o primeiro disco da parceria entre o vocal malicioso de Ruth Tafebe e os rapazes do The Afrorockerz. O projeto francês aposta em pitadas mais modernas sem esquecer o legado de Fela Kuti. Aliás,  a bateria ficou sob responsabilidade de um certo Tonny Allen. Precisa falar mais nada, certo?

Prepare o grave do seu som e... Welcome, c’est le dirty afrobeat groove !

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13 de setembro de 2011

Mo Kolours - Drum Talking 2011



Some records seem to come out of nowhere. Witness this debut EP by the half-Mauritian percussionist & singer Mo Kolours, which unites an array of more familiar influences with the Sega music of his island roots.

The rhythms lead the way here, whether the straight percussive workout of Drum Talking or the crafty vocal manipulation that drives the low-slung bump of Biddies, a song that traces an imaginary line between Theo Parrish and Gonjasufi. Dead of Night mines the symbolism of The Beatles’ outwardly chirpy Blackbird while his own Bakiraq (like Burt, the songwriter) resembles a soul classic pieced together from fragments around the flickering light of a fire. 



12 de setembro de 2011

Curtis Mayfield - Superfly (1973)


Curtis Mayfield é o cara. Multi-instrumentista, importante músico, compositor e interprete da cena soul e funk americana. Foi vocalista da banda The Impressions na década de 1960, e já em carreira solo, na década de 1970 construiria talvez a sua maior obra, a trilha sonora de "Super Fly". Talvez tenha feito mais sucesso que o filme. O filme é um dos clássicos da cena "blaxploitation" que era a cena do cinema feito por negros e para negros.
A trilha sonora é uma obra a parte. Melodias fudidas! Mostra o quão foi genial esse momento musical do cantor. Talvez tenha feito mais sucesso que o próprio filme. Cada musica é dedicada a um personagem importante da trama, que é uma crítica afiada à uma época obscura das periferias americanas.

Super Fly "not only a superior, imaginative soundtrack, but fine funky music as well and the best of Curtis Mayfield's four albums made since he left the Impressions"

Tracklist:

1- Litle Child Runnin Wild
2- Pusherman
3- Freddie Is Dead
4- Junkie Chase
5- Give Me Your Love
6- Eddie You Should Know Better
7- No Think On Me
8- Think 
9- SuperFly

9 de setembro de 2011

Caçapa - Elefantes na Rua Nova (2011)


O compositor, arranjador, produtor musical e violeiro Caçapa celebra 15 anos na música com lançamento do seu primeiro disco solo - Elefantes Na Rua Nova - expressando seu envolvimento e fascínio pela viola dinâmica. 

O trabalho surpreende com a mistura de referências pop e  processamentos sonoros sob linguagens ancestrais do baião de viola e do coco de roda, aliadas às rigorosas técnicas de composição da tradição erudita ocidental. Em Elefantes na Rua Nova, Caçapa usa três violas dinâmicas, com timbres diferentes, e percussão do coco de roda, gênero musical popular que sempre lhe chamou atenção, assim como o repente. 

O outro elemento que utiliza e, segundo ele pode parecer estranho à música de rua do Nordeste, é o baixolão no qual acredita se misturar melhor com as sonoridades das violas. “Tudo que eu queria é que a música de Elefantes na Rua Nova soasse com certa força”, diz ele, que pluga as violas em amplificadores e utiliza pedais de efeito para criar texturas e timbres diferentes. “A tradição me ensinou a liberdade de se tratar a linguagem musical. Isso é uma lição. As pessoas acham que a tradição é sempre imóvel”, completa o autor.

texto  via João Carvalho

2011 Elefantes na Rua Nova 

1. BAIANO-ROJÃO Nº01

2. COCO-ROJÃO Nº01 
3. COCO-ROJÃO Nº03 
4. BAIANO-ROJÃO Nº02 
5. COCO-ROJÃO Nº02 
6. SAMBA DE ROJÃO Nº01 
7. ROJÃO Nº01 
8. COCO-ROJÃO Nº04 


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5 de setembro de 2011

The Funk Ark - From the Rooftops

Recorded at ESL Music Studios in Washington DC by Thievery Corporation’s sound engineer Christopher “Stone” Garret, From the Rooftops is the funk-tastic debut album from ESL Music’s newest artist signing The Funk Ark!  Fronted by keyboard savant and long-time ESL Music session player Will Rast, the album delivers a healthy dose of vintage afrobeat, Latin, and funk stylings.  Recalling the best of Afrika 70, the JB’s and the Fania Allstars all at once, The Funk Ark is your new one-stop shop for booty-shaking vintage grooves.  Shout it from the rooftops.

(texto via ESL Music )

01. A Blade Won’t Cut Another Blade
02. Diaspora
03. Funky DC
04. El Beasto
05. Carretera Libre
06. Horchata
07. Katipo (The Spider)
08. From The Rooftops
09. Pavement
10. Power Struggle

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31 de agosto de 2011

Lurdez da Luz - Lurdez da Luz (2010)



A cantora Lurdez da Luz não é nenhuma novata, apesar do disco solo. Já está a frente do Mamelo Sound System há dez anos junto com Rodrigo Brandão. O disco solo é uma ode ao amor. Amor a vida. Ao dia a dia em São Paulo, a vida cotidiana de casa, da rua. O álbum não é apenas de hip hop ou rap, é mais. Tem o eletrônico, mas também o acústico da percussão, da flauta, do trumpete. E participação do já citado Rodrigo Brandão e mais Jorge Du Peixe, MC Stefanie, Rob Mazurek e Guilherme Granado. Um destaque especial para a faixa Ziriguidum, influência dos produtores americanos Mike Ladd e Scotty Hard, que fazem da gíria para balanço, dança, samba, uma ponte com NY. (resenhas de HominisCanidae e O inimigo)

Tracklist:
1 - Por um punhado de palavras
2 - Ah Uh (onomatopéias)
3 - Andei
4 - Ziriguidum
5 - Corrente de água doce
6 - Meu mundo numa quadra
7 - Saudade
8 - Eu sou o cara
9 - Fim da egotrip

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Ebony Rhythm Band - Soul Heart Transplant: The LAMP Sessions



Funk pesado da cena Indie do final dos anos 60 - o álbum perdido de um dos maiores grupos de funk no Centro-Oeste americano. Ebony Rhythm Band tem um som incrível que parece ter a pegada pesada do funk de New Orleans e a mistura com elementos misteriosos do soul psicodélico de Detroit - nenhuma surpresa, considerando que eles são de Indianapolis, o meio do caminho entre as duas cidades! As faixas do disco tem uma grande pegada groove, que usa muito guitarra e orgão sobre ritmos pesados, num estilo que lembra o Meters algumas vezes, mais muito mais livre e fluído. O álbum apresenta duas faixas que formaram a base de um dos singles do grupo - além de um monte mais que nunca foram emitidas na época, incluindo alguns de outras encarnações do grupo! As faxias incluem"Soul Heart Transplant", "Ode To Billie Joe", "Vanilla Fudge", "Get Yourself Together", "Drugs Ain't Cool", "Fool Am I", and "It's Too Late For Love". O Album ainda contém uma versão bônus alternativa de "Light My Fire" - sensacional!


Tracklist:
1 Soul Heart Transplant 
2 Light My Fire 
3 Ode To Billy Joe 
4 Vanilla Fudge 
5 Drugs Ain't Cool
6 Get Yourself Together (Smiling Phases/Sunshine Of Your Love Medley) 
7 The Thought Of Losing Your Love
8 Can I Call You Baby
9 Fool Am I
10 It's To Late For Love
11 Light My Fire (Alt.)

Senha: record-fiend.blogspot.com



29 de agosto de 2011

Douglas Germano - Orí (2011)


O som do Douglas Germano pode ser considerado o novo samba de São Paulo, pós-Adoniran Barbosa ou a ressurreição do samba paulista, junto com Kiko Dinucci, que é parceiro de Germano nas composições, no Bando AfroMacarrônico e Duo Moviola.

Germano é um poeta urbano, que mantém a tradição das rodas de samba vivas e introduz a poesia da cidade. O disco abre com a faixa homônima, 'Orí', que significa "cabeça humana que compreende o conhecimento e o espírito" pela tradição dos orixás, e tem participação de Dulce Monteiro.
Atabaques, ferros, farols e xequerês são instrumentos que marcam e pontuam todo o disco.

Texto por: http://euovo.blogspot.com


2011 Orí

1. Orí
2. Espólio
3. Obá Iná
4. Damião
5. Gota a gota
6. Falha humana
7. Canção de desmeninar (canção para ninar fodido)
8. Jaci e a maré cheia
9. Seu Ferrera e o Parmera
10. Deixei meu coração na Vila
11. Cordel da Bananeira

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Cedric Im Brook & Light Of Saba - The Magical Light Of Saba (2003)



Cedric Brooks, conhecido como "Im",  é um saxofonista jamaicano, popular pela sua visão profundamente mística da música, que começou a aprender e experimentar a música desde sua infância ao lado do trompetista Baba Brooks. Com oito anos de idade, Cedric vai para a "Alpha Boys School" e inicia os estudos no clarinete e saxofone tenor, que acabou por tornar-se seu instrumento de eleição. Em 1968, juntou forças com David Madden, formando o The Mystics; chegou a passar também pelo Skatalites. Mais tarde, ele formou "The Light of Saba" e o Cedric Im Brooks & The Light Of Saba. O álbum é imbuído de todas as correntes que coexistem no Caribe: mento, jazz, rocksteady, calypso, funk e nyabinghi. The Light of Saba é uma das tochas da fusão musical afro-caribenha, sendo um capítulo da história musical da Jamaica. Às vezes, puxando para um jazz/afrobeat estilo Fela Kuti ou, por vezes, calypso com percussões latinas, rumba, e até mesmo disco, funk, todas as bases históricas do reggae. 

Tracklist:
01 - Lambs Bread Collie
02 - Sabasi
03 - Free Up Black Man
04 - Outcry
05 - Salt Lane Rock
06 - Sabebe
07 - Nobody's Business
08 - Rasta Lead On Version
09 - Sabayindah
10 - Rebirth
11 - Satta Massa Gana
12 - Africa
13 - Sound
14 - Sly Mongoose
15 - Words Of Wisdom
16 - Jah Light It Right
17 - Ethiopia Tikdem
18 - Song For My Father
19 - Collie Version


28 de agosto de 2011

MonoMono - Give the beggar a chance (1972)


Tummy Touch and Soundway Records are excited to present the debut album from Joni Haastrup’s band MonoMono. Re-issued on CD, LP and digital, the LP comes with a bonus 12″ featuring three extra tracks.


Soundway have been championing Joni Haastrup since day one featuring tracks on both the ‘Nigeria Special!’ and ‘Nigeria Rock Special!’ releases. Most recently Joni appears as a guest keys players on Black Goddess, an Afro-jazz soundtrack collaboration with Remi Kabaka.Joni formed MonoMono in 1971 with his friend and bassist Baba Ken Okulolo, guitarist Jimmy Adams and percussionists Candido Obajimi and Friday Jumbo. The band recorded seven original tracks for their debut LP, a drastic departure from the soul covers of the 60’s groups in Nigeria but a logical progression from the jazz-rock fusion saturating the London scene. Joni’s keys on the lush, meandering title track ‘Give the Beggar a Chance’ reminds one of Ray Manzarek (The Doors) while on ‘Kenimania’ he wails like an African counter-point to the Skatalites’ master organist Jackie Mittoo. Written in London and recorded in Lagos, the album was released in 1972.

The LP version comes with a bonus 12″ vinyl

Track list:

1. Give the beggar a chance
2. Ema kowa lasa ile wa
3. The world might fall over
4. E je ‘A Mura Sise
5. Find Out
6. Lida Lou
7. Kenimania

Vinyl bonus tracks

A: Adele
B1: Wake Up The Dead Onez
B2: Layipo

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Chama a vó, que o Criolasoul tá chegando.





O Criolasoul é um espaço que contribui com o compartilhamento virtual de sonoridades que saem de discos velhos, batidas eletrônicas e fitas de metro. E muito remelexo pra tanto som.


Aridogroove#1 by aridogroove
 

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